Estudo | Glenio Fonseca Paranaguá - O VALOR ETERNO DA EXPIAÇÃO
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O VALOR ETERNO DA EXPIAÇÃO
Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Hebreus 10:10
“Uma expiação é uma reconciliação de partidos em conflitos, a restauração de um relacionamento quebrado. A expiação é realizada, fazendo um concerto, apagando as ofensas, e dando satisfação por erros cometidos”. A oferta do corpo de Cristo é a nossa completa e eterna expiação. Ela é suficiente para todos e eficiente aos que creem.
“De acordo com a Escritura, cada pessoa peca e precisa fazer expiação, mas não tem o poder e os recursos para fazê-lo. Temos ofendido nosso Criador, cuja natureza é odiar e abominar o pecado. Todavia, começando eu de madrugada, lhes enviei os meus servos, os profetas, para lhes dizer: Não façais esta coisa abominável que aborreço. Jeremias 44:4. O pecado, “mais pequeno”, é abominação a Deus.”
A palavra de Deus é clara em dizer que Ele não se agrada do pecado. Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal. Salmos 5:4. O pecado, por mais “ingênuo” que seja, é uma ofensa ao caráter de Deus.
“O pecado de cada homem é o instrumento de seu castigo, e a sua iniqüidade torna-se seu tormento.” Todos nós devemos ser condenados ao castigo eterno por causa do nosso pecado e ninguém deve ser escusado em razão do seu pecado ser brando.
A Bíblia é explícita ao mostrar que Deus não tolera o pecado. E não há pecado inocente ou sem maldade, por menor que seja. Não há pecado cândido. A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça. Romanos 1:18. O meu menor pecado é um grande pecado contra Deus.
“Aqueles que pecaram não podem ser aceitos e não têm comunhão com Deus a menos que a expiação seja feita. Visto que há pecado nas melhores ações das criaturas pecaminosas, tudo o que fazemos na esperança de reparar o nosso pecado, apenas pode aumentar nossa culpa ou piorar nossa situação, pois, segundo este texto” o caminho dos ímpios (sacrifício) é uma abominação para o Senhor. Provérbios 15:9.
Não há uma maneira legítima de estabelecer a própria justiça diante de Deus. A nossa justiça encontra-se poluída pelo pecado. Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam. Isaías 64:6. Tudo o que fazemos para nos auto-justificar é abominação ao Senhor.
Alguém disse: “Se não fosse pelo pecado, a morte jamais teria tido princípio. Se não fosse pela morte de Cristo, o pecado nunca teria tido fim.” Sim o pecado é grave e não tem saída senão pela expiação do Cordeiro de Deus.
Mas, contra esse pano de fundo de desesperança humana, a Escritura revela a graça e a misericórdia de Deus, que Ele mesmo fornece a expiação que se fez necessária ao pecado. A incrível graça de Deus é o foco da fé bíblica que, de Gênesis ao Apocalipse, brilha com glória de tirar o fôlego.
“Quando Deus trouxe Israel do Egito, estabeleceu como parte da aliança um sistema de sacrifícios que tinha em seu coração o derramamento do sangue dos animais” para fazer expiação pelas vossas almas. Levítico 17:11.
Esses sacrifícios eram típicos; isto é, como tipos apontavam para a frente, para algo melhor. Os pecados eram perdoados quando o sacrifício era fielmente oferecido, mas não era o sangue dos animais que apagava os pecados, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados. Hebreus 10:4.
Na verdade isto tudo apontava para o sangue do antítipo, Cristo Jesus, que vai à cruz expiando pecados cometidos, bem como, pecados que seriam cometidos depois. Tudo foi feito por Deus e para Deus mesmo, através de Cristo, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Romanos 3:25-26.
De acordo com o Novo Testamento, o sangue de Cristo foi derramado como um sacrifício suficiente e completo: e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados. Apocalipse 1:5.
Cristo redimiu seu povo por meio de um resgate; Sua morte foi o preço que nos libertou da culpa e da escravidão ao pecado. Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24.
Sabemos que a redenção é um assunto Divino, consumado na história, embora as suas origens são eternas. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Hebreus 9:11-12.
Na morte de Cristo Jesus, Deus nos reconciliou consigo mesmo, superando a Sua própria hostilidade que nossos pecados provocaram. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Romanos 5:10.
A Cruz propiciou a Deus. Isto significa que Deus extinguiu a Sua ira contra nós, expiando, por amor ao Seu povo, os seus pecados, e, assim, removendo-os de Sua vista, por Sua graça plena e incondicional, em Cristo, crucificado. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser, Ele mesmo, misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Hebreus 2:17.
“A Cruz teve esse efeito porque, em Seu sacrifício, Cristo assumiu toda a nossa identidade e suportou o julgamento retributivo devido a nós, isto é, “a maldição da lei”. Ele tornou-se maldito, assumido nossa causa, ao morrer a nossa morte. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro. Gálatas 3:13.
“Cristo padeceu como nosso substituto, com o registro condenatório de nossas transgressões pregadas, por Deus, em Sua cruz, como a lista de crimes pelos quais Ele morreu, mas, também, porque nós estávamos nEle”: E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. Colessenses 2:13-15.