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Estudo | Maurício Torres - DAS BOAS OBRAS


15-05-2018

DAS BOAS OBRAS


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Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10.

Qualquer pessoa que tenta viver sua vida, por meio das boas obras, faz tudo o que for necessário para chegar ao céu por elas. Costuma descansar a sua confiança nas boas obras que realiza, para satisfazer as exigências da justiça de Deus.

Esta confiança porém é uma esperança inútil. A lei de Deus requer perfeição. Já que não somos perfeitos, nos falta a bondade necessária para entrar no céu. Assim, a bondade nunca pode ser alcançada vivendo uma vida correta. Só podemos entrar lá confiando na justiça de Cristo. Seu mérito é perfeito e é disponibilizado a nós através da fé.

Acreditar que somos justificados pelas nossas boas obras à parte da fé é abraçar a heresia do legalismo. “O legalismo é o mau uso da lei; é confiar na observância dela para ser aceito por Deus; mas a observância orgulhosa da lei não faz parte da graça de Deus.”

A lei exige boas obras, mas não é capaz de produzi-las. O ser humano caído não tem competência de efetuar as boas obras, sem o risco de contamina-las com seu orgulho. Como disse Watchman Nee, “O legalismo obrigatoriamente produzirá orgulho no coração.”

Na verdade, não há boas obras no homem natural. Para Chester A. Pennington: “Nenhuma quantidade de boas obras pode fazer de nós boas pessoas. Precisamos ser bons antes de poder fazer o bem.” E, segundo Jesus: bom só existe um. Mateus 19:17.

Não há bondade essencial no ser humano. Os nossos atos de bondade estão, de fato, poluídos por orgulho e precisamos ser desconstruídos pela obra da cruz e feitos novas criaturas, pela ressurreição de Cristo, antes de produzir as boas obras. Uma árvore é identificada por seus frutos. Se a árvore é boa, os frutos serão bons. Se a árvore é ruim, os frutos serão ruins. Mateus 12:33 (NVT).

Ao refletir: bom só existe um, teríamos que ter sido feitos bons pelo único bom, afim de produzir os bons frutos. Uma máquina pode realizar obras, a vida dá frutos. A vida caída dá frutos bichados pela vaidade. A vida regenerada dá frutos bons, pela graça.

Muitos acreditam que serão salvos pelas suas boas obras. Por outro lado, crer que somos justificados por um tipo de fé que não produza bons frutos ou boas obras, que Deus preparou para que andássemos nelas, é abraçar a heresia do antinomianismo.

A relação entre fé e boas obras pode ser distinguida, mas nunca separada. As boas obras não acrescentam mérito algum à fé diante de Deus. A única condição de nossa justificação é a nossa fé em Cristo, mas se as boas obras não seguem a nossa profissão de fé, fica claro que não possuímos justificativa para a nossa justificação pela fé.

“Nós somos justificados somente pela fé, mas não pela fé que está sozinha”. A verdadeira justificação sempre resulta no processo de santificação. Se houver justificação, a santificação inevitavelmente se seguirá com as suas boas obras.

Ninguém pode saber de sua eleição, a não ser por sua justificação em Cristo; e ninguém pode afirmar a sua justificação, senão os escolhidos que são santificados pela fé, por meio da vida de Cristo em seu modo de ser, produzindo boas obras. Se a santificação não segue a justificação, é certo que esta nunca esteve presente.

Isso não significa que a justificação dependa ou repouse na santificação, uma vez quea nossa justificação depende da fé verdadeira, que por sua vez nos conduzirá, inevitavelmente, às boas obras de obediência voluntária. Se alguém foi justificado pela fé, será santificado pela fé, ao produzir os bons frutos da justiça de Cristo, nele imputada.

Quando Tiago declarou que a fé sem obras encontra-se morta, ele afirmou que tal "fé" não pode justificar ninguém, porque não está viva. A fé viva produz boas obras, mas essas boas obras não são a base para a justificação. Somente o mérito alcançado por Jesus Cristo pode justificar realmente o pecador. Mas o pecador justificado produz boas obras.

É um erro grave e, na verdade uma forma moderna da antinomia, sugerir que uma pessoa possa ser justificada ao abraçar Jesus como Salvador, mas não como Senhor.

A verdadeira fé recebe a Cristo como Salvador e Senhor. Confiar somente em Cristo para a salvação é reconhecer a total dependência de Deus e arrepender-se do seu pecado de autoconfiança. Arrepender-se do pecado é submeter-se à autoridade de Cristo sobre nós. Negar o Seu senhorio é buscar a justificação com fé impenitente, que não é fé.

Embora nossas boas obras não mereçam a salvação, elas são a base sobre a qual Deus promete distribuir recompensas no céu. Nossa entrada no reino de Deus é somente pela fé. Nossa recompensa no reino será de acordo com nossas boas obras, que é, como observou Agostinho, um caso da coroação graciosa de Deus de Seus próprios dons.

“O resultado da salvação é que somos Sua boa obra - obra das mãos de Deus, não de nós mesmos. Um crente nascido de novo é uma obra-prima de Deus. Quando pensamos nas matérias-primas com as quais Ele tem que trabalhar, sua realização é ainda mais notável. De fato, esta obra-prima é nada menos que uma nova criação através da união com Cristo, pois “se alguém está em Cristo, é uma nova criação; coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17.

E o objeto desta nova criação é encontrado na realização de boas obras. Embora seja verdade que não somos salvos por boas obras, é igualmente verdade que somos salvos para as boas obras que Deus preparou para andarmos nelas. As boas obras não são a raiz, mas o fruto. Nós não trabalhamos para sermos salvos, mas porque somos salvos.

Deus nos dá a fé por meio da pregação da Sua Palavra. A fé leva à salvação. A salvação resulta em boas obras. As boas obras, preparadas de ante mão por Deus, serão recompensadas por Ele mesmo, através das vidas santificadas dos seus filhos.

“Esse é o aspecto da verdade que é enfatizado em Tiago 2: 14–26. Quando Tiago diz que “a fé sem obras está morta”, ele não quer dizer que somos salvos pela fé mais as obras, mas pelo tipo de fé que resulta em uma vida frutífera de boas obras”.

As boas obras provam a realidade da nossa fé. Paulo concorda sinceramente: somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras. Mas surge a pergunta: que tipo de boas obras eu espero fazer? Paulo responde: as boas obras, que Deus preparou de antemão para que nós andemos nelas.

Em outras palavras, Deus tem um projeto próprio para cada vida. Antes da nossa conversão, ele mapeou uma carreira espiritual para cada um de nós. Assim a nossa responsabilidade é encontrar a Sua vontade para nós e depois obedecê-la.

Nós não temos que elaborar um plano para nossas vidas, mas apenas aceitar o plano que Ele já elaborou para cada um de nós. Isso nos liberta deste frenesi de querer agradá-lo e assegurar que nossas vidas serão de maior glória para Ele, de grandes bênçãos para os outros e da maior recompensa para nós mesmos.

Outro ponto importante quanto as boas obras é o seguinte, diz Matthew Henry: “quando deixamos passar despercebidas nossas boas obras, Deus, certamente, as observa mais.” E completa Paul B. Levertoff: “embora... os discípulos devam ser vistos praticando boas obras, eles não devem praticar boas obras para serem vistos.”

As boas obras na vida dos cristãos são manifestações da vida de Cristo neles, já que eles estão em Cristo. A frase “estar em Cristo” evidentemente significa estar unido a Cristo pela fé; ou estar nele como o ramo está na videira; tão unido à videira, ou assim nela, a fim de obter todo o seu sustento e apoio dela e ser sustentado inteiramente por ela.

As uvas estão para a videira, assim como as boas obras estão para Cristo. Cada ramo em mim, Jo 15: 2; Jesus foi enfático: permaneçam em mim e eu em vocês. Como o ramo não pode dar fruto de si mesmo, a não ser que permaneça na videira; assim vocês não podem, a menos que permaneçam em mim".Jo 15: 4.

Lutero dizia: “A fé verdadeira e viva, que o Espírito Santo coloca no coração, simplesmente não pode ser inoperante.” E Calvino replicava: “É só a fé que justifica, mas a fé que justifica não está só,” portanto, a fé que justifica vem acompanhada das boas obras. Embora estas não devam ser propaladas para sermos vistos, devem ser vistas para que o Pai seja glorificado. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Mateus 5:16.

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